“Estou procurando, estou tentando entender, o que tem em mim que tanto incomoda você”.
Já começo com essa música – “Submissa do sétimo dia” – que depois de Bixa Preta, é minha favorita da Linn. Ela não é nem atriz, nem ator, é atroz, segundo a própria, além de performer, cantora e compositora.
Linn da Quebrada é uma potência. Ela tem raiva do mundo. Raiva por ter sido e ser até hoje marginalizada, excluída de uma sociedade machista, racista, homofóbica, transfóbica. E é com raiva que ela cria suas canções, sua arte, suas performances, com muito ativismo, deboche, amor e novamente, raiva. Ao longo da sua trajetória, ela se transformou e se transforma em um corpo em constante (des) construção.
Isso a rendeu 3 álbuns musicais, turnês nacionais e internacionais, apresenta um programa de entrevistas do Canal Brasil, o Transmissão, com sua amiga e parceira de palco, Jup do Bairro e tem um documentário “Meu corpo é político”. Escutem, assistam, conheçam Linn.